Apresentação

Ensinar precocemente matemática, na educação pré-escolar, é uma prática cada vez mais premente, pois os benefícios desse contacto inicial com a matemática são numerosos e significativos para o desenvolvimento global da criança. Mais do que uma preocupação em antecipar conteúdos escolares, a introdução da matemática, em idade precoce, tem como principal objetivo desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de resolução de problemas e o pensamento crítico de forma lúdica, contextualizada e adequada à idade. Considerando que o sucesso no Ensino Básico e mais especificamente no 1º Ciclo está diretamente relacionado com a Educação Pré-Escolar, entendemos ser de crucial importância a formação contínua na área da matemática neste nível de ensino.

Destinatários

Professores do Grupo 100

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 100. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 100.

Objetivos

• Promover um aprofundamento do conhecimento matemático tendo em conta as atuais orientações curriculares ao nível do ensino Pré-Escolar. • Identificar e discutir a necessidade de proporcionar à criança experiências que lhes proporcionem o desenvolvimento do pensamento logico-matemático; a aquisição de noções de classificar, seriar, ordenar, medir, pesar, etc.; estimulem a resolução de problemas e relacionem o número e a quantidade e em seguida conceber e seleccionar tarefas. • Identificar e discutir a necessidade de proporcionar à criança experiências geométricas de modo a conceber e seleccionar tarefas que favoreçam o sentido espacial nas crianças. • Promover a partilha de conhecimentos e experiências relacionadas com o ensino e aprendizagem da matemática nos primeiros anos. • Desenvolver atitudes positivas face à matemática e a capacidade de apreciar esta ciência.

Conteúdos

• Histórias, que matemática? Apresentação e análise de histórias que contribuam para a aprendizagem e desenvolvimento de noções matemáticas. • Jogos, que matemática? Apresentação e análise de jogos que contribuam para a aprendizagem e desenvolvimento de noções matemáticas. • Apresentação de materiais manipuláveis, destacando-se o material Cuisenaire, o geoplano, o tangram e os blocos lógicos, e a análise dos modos diversos de explorar conceitos e ideias matemáticas pela manipulação apropriada destes materiais. • Jogos matemáticos com movimento corporal. Apresentação de um conjunto de jogos envolvendo movimento corporal, com e sem auxiliares, e modos de explorar noções matemáticas. • Novas tecnologias e Matemática. Discussão da relevância destes recursos, realçando-se o computador e os seus principais contributos na abordagem da Matemática, análise de software educativo e o papel do docente na exploração pedagógica deste.

Metodologias

Neste curso de formação as atividades de ensino-aprendizagem desenvolvem-se em sessões teórico-práticas com recurso a metodologias de trabalho individual, a pares e de grupo, sempre contextualizadas na prática pedagógica dos formandos. Será promovida uma dinâmica facilitadora de debates e momentos de reflexão com base nas práticas/experiências dos formandos nos diferentes contextos da prática pedagógica.

Avaliação

O instrumento privilegiado de recolha de dados para avaliação da participação dos professores no curso será a elaboração de um portfolio. Este portfolio é um documento pessoal sendo, por isso, de estrutura flexível. Assim, espera-se de cada professor: 1. Um plano para uma sequência de duas ou mais aulas, prevendo: (i) o tema matemático a explorar; (ii) dois ou três objetivos; (iii) um conjunto de tarefas com desafios e questões a colocar aos alunos; (iv) uma curta informação teórica sobre o tema ou ligações para sítios onde existam recursos educativos sobre o mesmo; (v) o material a utilizar e orientações metodológicas para o seu uso e integração no currículo; (vi) a forma de verificação das aprendizagens realizadas. 2. Um relato da experimentação decorrente da exploração das tarefas propostas. 3. Comentários às potencialidades do material (que vai conhecendo) no currículo da matemática.

Bibliografia

• Abrantes, P., L. Serrazina, e I. Oliveira (1999). A Matemática na educação básica. Lisboa: ME/DEB.• APM (2005). Desenvolvendo o Sentido do Número. Materiais para o educador e para o professor do 1ºciclo.• Barros, M., Palhares, P.(1997) Emergência da Matemática no Jardim-de-Infância. Porto Editora.• Cabral, A. (2003). Os gráficos no Jardim de Infância, Educação e Matemática, 71, pp.29-31.• Moreira, D. (2003). Iniciação à Matemática no Jardim de Infância. Universidade Aberta.

Observações

Atenção: Após a inscrição, os docentes selecionados serão informados, via email, pelo Centro de Formação. Só após a seleção é que deverão proceder ao pagamento Modalidades de Pagamento: ​1. Pagamento através de transferência bancária: IBAN - PT50 0035 0510 00029693730 63; Enviar o comprovativo da transferência, ​devidamente identificado, para aspl.guarda@gmail.com ​ 2. Pagamento através de MBWAY: 919538998 // 919538952 Na 'DESCRIÇÃO', indique o seu nome e a formação (Ex: Rita Almeida - Filosofia)

Cronograma